Desigualdade racial
A situação do negro no Brasil
A situação do negro no Brasil
Desde a sua escravidão, até os dias de hoje, a população negra está submissa por uma constituição que é apenas atualizada durante o tempo, e cujas leis não beneficiam os negros
8 de agosto de 2004
Segundo os últimos índices pesquisados referentes aos Indicadores Sociais Mínimos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), as crianças negras e pardas têm uma alta taxa de mortalidade, cerca de dois terços maior que a das crianças brancas de mesma idade.
Os dados revelam que uma criança negra, de até cinco anos de idade, tem 67% chances a mais de morrer do que uma criança branca, concluindo que 76 crianças negras morrem para cada mil nascidas vivas. Entre as crianças brancas este número é de 46 para cada mil.
Já entre os adultos, os homens e mulheres que trabalham com carteira assinada é de 41% para os negros e 58% para os brancos.
Para cada 100 empregados, 51 sobrevivem com um salário mínimo. Destes 79% são negros.
Em relação à sua inserção precoce no mercado de trabalho, os negros de 10 a 14 anos somam 20,5% em relação aos brancos de mesma faixa etária, com 14,9%.
A respeito da área de ensino no país, cerca de 18% da população não sabe ler nem escrever. Deste índice, 35,5% são negros enquanto que os brancos detém uma margem de 15%.Em todos os níveis de escolaridade, a participação do branco é sempre superior em relação aos negros.
Dentro do mercado de trabalho, em média, o negro ganha mensalmente R$ 300, a metade da média salarial do branco que é de R$ 600. Mesmo considerando que um branco e um negro, por exemplo, tenham o mesmo nível escolar, é constatado que o negro é economicamente inferior ao branco, recebendo o equivalente a metade do salário de um branco. É importante ressaltar que a maioria dos trabalhadores no Brasil é composta por negros.
Os dados revelam que uma criança negra, de até cinco anos de idade, tem 67% chances a mais de morrer do que uma criança branca, concluindo que 76 crianças negras morrem para cada mil nascidas vivas. Entre as crianças brancas este número é de 46 para cada mil.
Já entre os adultos, os homens e mulheres que trabalham com carteira assinada é de 41% para os negros e 58% para os brancos.
Para cada 100 empregados, 51 sobrevivem com um salário mínimo. Destes 79% são negros.
Em relação à sua inserção precoce no mercado de trabalho, os negros de 10 a 14 anos somam 20,5% em relação aos brancos de mesma faixa etária, com 14,9%.
A respeito da área de ensino no país, cerca de 18% da população não sabe ler nem escrever. Deste índice, 35,5% são negros enquanto que os brancos detém uma margem de 15%.Em todos os níveis de escolaridade, a participação do branco é sempre superior em relação aos negros.
Dentro do mercado de trabalho, em média, o negro ganha mensalmente R$ 300, a metade da média salarial do branco que é de R$ 600. Mesmo considerando que um branco e um negro, por exemplo, tenham o mesmo nível escolar, é constatado que o negro é economicamente inferior ao branco, recebendo o equivalente a metade do salário de um branco. É importante ressaltar que a maioria dos trabalhadores no Brasil é composta por negros.
A violência contra o negro
Segundo um levantamento realizado pelo Ministério da Justiça, a quantidade da população carcerária é constituída por 95% de pessoas pobres. Dentro dessa porcentagem, 65% são negros. Além disso, 27% dos brancos respondem em processo de liberdade, enquanto que apenas 15% dos negros tem este direito.
Um outro dado revela também que 42% dos brancos que estão presos apresentam testemunhas de defesa ao tribunal e somente 25% dos negros conseguem apresentar este tipo de prova.
Em relação ao índice de condenados que são absolvidos, os negros detém uma porcentagem de 27% e os brancos chegam a 60% de absolvidos.
Apesar de haver mais de 65 milhões de negros no país a maioria é de analfabetos, tendo o menor salário, representando a grande maioria da população carcerária, bem como nas favelas e no subemprego e sendo a minoria nas universidades e no mercado de trabalho.
Devido à sua condição histórica de explorado e oprimido, a população negra não pode ser assimilada dentro de uma constituição já estabelecida por quem os explora e oprime.
A população negra deve-se apoiar nas suas próprias reivindicações, através da luta contra quem os explora e ao lado da única classe capaz de levar a frente a luta pela emancipação da população negra e dos demais setores oprimidos da sociedade, que é a classe operária.
Um outro dado revela também que 42% dos brancos que estão presos apresentam testemunhas de defesa ao tribunal e somente 25% dos negros conseguem apresentar este tipo de prova.
Em relação ao índice de condenados que são absolvidos, os negros detém uma porcentagem de 27% e os brancos chegam a 60% de absolvidos.
Apesar de haver mais de 65 milhões de negros no país a maioria é de analfabetos, tendo o menor salário, representando a grande maioria da população carcerária, bem como nas favelas e no subemprego e sendo a minoria nas universidades e no mercado de trabalho.
Devido à sua condição histórica de explorado e oprimido, a população negra não pode ser assimilada dentro de uma constituição já estabelecida por quem os explora e oprime.
A população negra deve-se apoiar nas suas próprias reivindicações, através da luta contra quem os explora e ao lado da única classe capaz de levar a frente a luta pela emancipação da população negra e dos demais setores oprimidos da sociedade, que é a classe operária.
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