quarta-feira, 20 de julho de 2011

A desigualdade e a pobreza

Diariamente todos os brasileiros convivem e visualizam os resultados decorrentes da pobreza, na qual a maioria da população nacional se encontra, os meios de comunicação (revistas, jornais e rádio) divulgam os imensos problemas provenientes de uma sociedade capitalista dividida em classes sociais.

Uma parcela da população acredita que a condição de miséria de milhares de pessoas espalhadas pelo território brasileiro é causada pela preguiça, falta de interesse pelo trabalho, acomodados à espera de programa sociais oferecidos pelo governo, em suma, acham que só não trabalha quem não quer, no entanto, isso não é verdade.

Nas últimas décadas, o desemprego cresceu em nível mundial paralelamente à redução de postos de trabalho, que diminuiu por causa das novas tecnologias disponíveis que desempenham o trabalho anteriormente realizado por uma pessoa, a prova disso são os bancos que instalaram caixas de auto-atendimento, cada um desses corresponde a um posto de trabalho extinto, ou seja, milhares de desempregados, isso tem promovido a precarização dos vínculos de trabalho, isso quer dizer que as pessoas não estão garantidas em seu emprego e todos buscam uma permanência no mesmo, antes a luta principal era basicamente por melhorias salariais, atualmente esse contexto mudou.

Quando um trabalhador é demitido e não encontra um novo emprego em sua área de atuação, ou em outras, fica impedido de gerar renda, sem condições de arrecadar dinheiro através de sua força de trabalho as pessoas enfrentam dificuldades profundas e às vezes convivem até mesmo com a fome.

É comum relatos de professores de escolas de bairros periféricos onde há altos níveis de desemprego a ocorrência de desmaios de alunos por falta de alimentação, muitos estudantes freqüentam a escola por causa da merenda escolar que, pra muitos, é a única refeição do dia.

Esse processo de distribuição de renda e desemprego obriga as pessoas a procurar lugares impróprios à ocupação urbana, como não tem condições financeiras para custear moradias dignas, habitam favelas e áreas de risco desprovidas dos serviços públicos (esgoto, água tratada, saúde, educação, entre outros) que garantem uma melhor qualidade de vida.

Nesse sentido, há uma camada da população que nem sequer tem um “barraco” em uma favela, vivem embaixo de fachadas de lojas, instituições, praças e pontes. A pobreza é decorrente de vários fatores, os principais são os processos de globalização, a modernização dos meios de produção e a desigual distribuição da renda.

As referências abaixo são de livros que abordam assuntos interessantes sobre a desigualdade, pobreza e discriminação. Uma grande fonte de pesquisa e enriquecedora. O grupo está empenhado em ler e logo em seguida abordá-los para o enriquecimento de pesquisas e conhecimentos.

CHARON, Joel M. Sociologia. Revista Atualizada. São Paulo: Saraiva, 2004

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia série Brasil. Ensino Médio. Volume Único, 25ª edição. Editora Ática.

MARCELLINO, Nelson C. Introdução às Ciências Sociais. Campinas. Editora: Papirus, 14ª edição, 2005

FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade (Leitura de Introdução à Sociologia). Editora LTC, 23ª tiragem.

3 comentários:

  1. As referências Bibliográficas são citadas e são de extrema importância para a contribuição e o enriquecimento do nosso trabalho, pois os levantamentos das informações foram e serão para acrescentar e enriquecer o nosso blog. Os autores escreveram e abordaram o assunto de forma clara e objetiva. Sendo assim, trazendo uma fonte de pesquisa enriquecedora. Danielle.

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  2. Perfeito, Danielle!
    As fontes devem sempre ser citadas e enriquecem de maneira imensurável o trabalho desenvolvido. Quando se copia textos ipse liters incorre-se em grave erro. Por isso citamos sempre referências e fontes de pesquisa.
    Um abraço.
    Rayka.

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  3. Parabéns colegas, através das fontes pesquisadas estamos enriquecendo nossos conhecimentos.

    Abraços.
    Odilia Cantarelli

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