terça-feira, 18 de outubro de 2011

O QUE SIGNIFICA RAÇA ?
COMO AS RAÇAS SÃO DESCRITAS ?
QUANTAS SÃO AS RAÇAS ?
O QUE A RAÇA NÃO É...
SELEÇÃO  NATURAL
EVOLUÇÃO
EXISTEM ALGUMAS RAÇAS PURAS ?
QUAL A RELAÇÃO DO HOMEM COM O MACACO ?
O QUE TEM O SANGUE HAVER COM A RAÇA ?
QUAIS SÃO OS EFEITOS DO CRUZAMENTO RACIAL ?
A INTELIGÊNCIA TEM A VER COM  TAMANHO DO CÉREBRO ?
SE TODAS RAÇAS SÃO IGUAIS...
COMO PODE SER  ERRADICADO O PRECONCEITO RACIAL ?

 
            A gradual e a  sofrida mudança da submissão de cada homem, do seu próprio grupo étnico, para o mais amplo círculo  de toda a humanidade, constitui uma das  maiores revoluções do nosso tempo. Hoje, cada ser humano deve perguntar a si mesmo  onde ele está situado nesta revolução, pois ninguém ficará  intocável  pela sua força.
            Há mais de cem anos, Bahá’u’lláh  preparou o homem para esta mudança impetuosa, quando  proclamou a Unidade da Humanidade e fez disto o princípio fundamental   da Fé Bahá’í. É um princípio de significado abrangente, o qual  personifica  os preceitos religiosos, sociais, políticos e de unidade econômica. Também inclui de maneira explícita  a afirmação da unidade biológica do homem e, deste modo, estabelece a posição de todos os Bahá’ís com relação àquela que é a maior  desafiadora revolução - o preconceito racial e  qualquer forma de discriminação.
            Uma das respostas à esta desafiadora questão é o desenvolvimento de um programa de grande alcance  para erradicar  cada vestígio do preconceito racial. Tal programa envolve necessariamente a disseminação de informações efetivas, como um meio  de eliminar conceitos inadequados  e superstições sobre raça, de modo que  o relacionamento positivo com   pessoas de outras raças  possa ser estabelecido com facilidade e confiança.
            O propósito  deste site é  disseminar  informações básicas  sobre a raça humana, através  uma apresentação fácil de ser  assimilada.


O QUE SIGNIFICA RAÇA ?
            A origem da palavra “raça” é  obscura. Alguns estudiosos entendem que a sua etimologia  provém da palavra latina  “radix”, que significa  raiz ou tronco; enquanto outros acham que ela tem origem na palavra italiana “razza”,  que significa  linhagem ou  criação. Seja qual for a sua origem, ela foi introduzida na literatura científica há cerca de 200 anos e desde então tem aparecido em tantos diferentes contextos que até hoje a palavra “raça” não teve o seu significado exatamente claro. Ela tem sido usada para  designar qualquer agregado  de pessoas que podem ser identificados como pertencentes a um  grupo. De acordo  com este entendimento,  as pessoas que possuem os mesmos ancestrais,  ou compartilham com as mesmas crenças ou valores, mesma linguagem  ou qualquer outro traço  social ou cultural são considerados  como uma raça. Por si mesmo, esta ampla definição  talvez não seja de todo uma coisa má, contudo abre a porta para  muitos e sérios desentendimentos sobre pessoas que a utilizam para caracterizar preconceito e discriminação.  Este panfleto, portanto, é de muita utilidade pois tem o propósito de esclarecer o sentido científico  da definição da palavra, até então de uso restrito  naquelas ocasiões onde o seu significado é apropriado.
            “Raça tem somente um significado científico e é biológicamente única.  Refere-se a uma única subdivisão  das espécies conhecidas,  membros de uma herança  física, a qual visa distinguir-se de outras populações da mesma espécie. Apesar desta definição ser precisa tanto quanto possível, os cientistas  entendem que não existem claras subdivisões na única espécie chamada homem, isto é, o homo sapiens. A maior parte das pessoas pertencem a categorias  entre subdivisões  do que  propriamente àquela  da qual pertencem, ou de que um mesmo indivíduo pode ter características que o colocam em diversas categorias simultaneamente.

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COMO AS RAÇAS SÃO DESCRITAS ?
            Os antropólogos tem, tradicionalmente, descrito várias raças colhendo um ou mais   traços de evidencia física , por meio do qual  o homem pode ser classificado.     Entre os mais comuns traços utilizados estão:  forma da pálpebra, cor e forma do cabelo, o formato do nariz, a forma da cabeça, a pele e a cor dos olhos e altura.
            A descrição de diferentes raças  tem sido originadas da média  das medidas de vários traços  em comum  por um grande número de tipos similares de pessoas. Não  há, contudo, ninguém que possa calcular a média do  ajuste  como sendo a “ideal” de uma determinada raça,  em face da existência de muitos pontos coincidentes. Por exemplo, os indivíduos  mais altos de uma  raça de pessoas pequenas  são maiores  do que  as pessoas mais baixas de uma raça de pessoas altas.
            As pessoas de pele muito escura, de uma raça de pele clara, pode, freqüentemente, ser mais escura do que uma pessoa mais clara de uma raça de pele escura. Estes pontos coincidentes ocorrem  com tanta extensão que se torna impossível  estabelecer claramente subdivisões de tipos raciais.

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QUANTAS SÃO AS RAÇAS ?
            A despeito do mau uso do palavra “raça”,  e pela dificuldade em aplica-la precisamente,  seria  absurdo dizer-se  que as pessoas não fazem nenhuma observação sobre  as diferenças de grupos.  Tem havido, contudo, uma  pequena concordância  sobre um número de raças dentro da espécie humana. Desde que muitos dos traços acima mencionados são  independentes um do outro, entre as populações diferentes do mundo, o número de raças varia  de acordo com o número de traços  utilizados para definir a raça.
            Se, por exemplo, a cor do olho for usada para definir uma raça, as pessoas  que forem classificadas  nesta  categoria  terão uma larga variedade de cores de  peles; variações de tamanho de cabeças que aparecem entre os membros de qualquer grupo da humanidade; cabelo preto não é uma propriedade exclusiva de nenhuma grupo particular de pessoas.
            Portanto, quanto  maior os traços usados como uma base para  classificação, tanto maior um número de raças iremos encontrar.  O número de raças declarado pelas autoridades varia entre duas e duzentas.

A UNESCO tem sugerido o uso destas três classificações  básicas:
Cada uma manifesta  algum  traço físico comum, sendo que o principal é a cor da pele. Aceitando-se esta simples classificação, deve ser lembrado que o vasto número de pessoas caem simultaneamente dentro de dois ou mesmo três destas categorias raciais.
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O QUE A RAÇA NÃO É:
            Raça tem sido comumente confundida com nacionalidade, ( lugar de nascimento ) herança lingüística e religião. No seu sentido biológico apropriado,  ela não se refere obviamente a nenhuma destas classificações.
            Por exemplo, a palavra “Americano”  se refere a uma pessoa que nasceu na América. Isto é uma identificação de nacionalidade e, portanto, não  deveria ser usada para classificar uma pessoa pela raça.  Uma nação é muitas vezes formada  por pessoas de muitas raças. Alaskianos, Esquimós, Índios de Oklahoma, Negros do Mississipi, Caucasianos da Nova Inglaterra e diversos povos do Havaí são todos Americanos. Muita da confusão entre raça e nacionalidade advém do fato de que as pessoas das nações conhecidas são freqüentemente da mesma raça  e, em muitos casos, a mesma palavra tem sido usada para  designar  a língua e a nacionalidade, bem como a raça.
            Os Latinos  também não são uma raça.  Eles são pessoas que falam uma língua, cuja herança lingüística é o Latim. Não é uma herança característica  falar uma língua particular; todas as línguas são aprendidas.  Uma pessoa de qualquer raça pode aprender a falar qualquer língua.
            Enquanto é verdade  que pessoas de uma identidade racial particular  podem ser adeptos somente  de uma religião particular, as categorias de raça e religião não devem ser confundidas. Assim, a Fé Judaica não deveria ser usada para identificar racialmente os seus adeptos. As pessoas que pertencem a esta fé são tão  fisicamente diversos como as múltiplas populações  entre as quais eles viveram e casaram entre si. A distinção dos Judeus como um grupo está ligado mais às suas crenças religiosas,  seus  costumes e suas tradições, do que a herança das suas características físicas.  Obviamente ,  é possível  que alguém mude de sua própria  religião,  porém  não pode mudar de sua raça.

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SELEÇÃO  NATURAL
            Cada coisa viva deve ser capaz de se adaptar-se ao seu próprio meio ambiente, do contrário irá perecer. Alguns traços físicos têm mais capacidade de adaptação do que outros. Aquele organismo que adquire, através de mutações genéticas, características que os capacitam a se adaptar mais sucessivamente num ambiente em mudanças se reproduzem  mais e viverão mais. Depois de um longo período de tempo,  ele se tornará um tipo predominante, enquanto o outro mais velho e menos adaptado irá desaparecer gradualmente.
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EVOLUÇÃO
            A evolução  está primariamente sustentada  por dois processos - de mutação e de seleção. As raças são formadas pela interação destas duas forças combinadas com outros dois fatores:  migração e isolação. Os exemplos que se seguem vão ajudar a esclarecer a maneira pela qual as raças evoluem.
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EXISTEM ALGUMAS RAÇAS PURAS ?
            A maioria dos cientistas concordam que toda a espécie humana provem do mesmo tronco ancestral, o qual provavelmente apareceu  entre 600.000 a 1.000.000 de anos atrás. Eles, além disto, concordam que raça “pura” no homem nunca existiu e nem pode agora existir, não obstante às  migrações extensivas e os casamentos inter-raciais  que houveram continuamente desde o começo das espécies.
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QUAL A RELAÇÃO DO HOMEM COM O MACACO ?
            Contrariamente a crença popular de que o homem descende do macaco, os cientistas presentemente  defendem o ponto de vista de que o homem  permanece  no final da longa linha evolucionária,  da qual os macacos  provavelmente se ramificaram há muitos milhões de anos atrás. Evidências adicionais podem causar  mudança deste ponto de vista, contudo, em qualquer caso, a presunção do relacionamento do homem com o macaco levou muitas pessoas a concluir de que algumas raças são inferiores porque  estão “mais perto”  do macaco do que outras, na escala evolucionária. Acontece que o homem branco compartilha com três características primárias com o macaco:  pele branca, lábios finos e um corpo cabeludo ereto - todas estas ausentes  no Negro.  Além do mais, seria absurdo concluir  que o homem branco é superior ou inferior porque com estes  traços ele está “mais perto” do macaco.
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O QUE TEM O SANGUE HAVER COM A RAÇA ?
            Tais expressões como : “sangue negro”, “índio mestiço”, ou “meio sangue” caracteriza a falta de conhecimento  da relação entre  raça e sangue. O sangue, em si mesmo,  nada tem a ver com a transmissão da hereditariedade material e não deveria ser usada para designar um tipo racial. A característica da herança física inclui o tipo sangüíneo  que são transmitidos pelos genes  e não pelo sangue.
            O sangue da mãe  normalmente não entra em contato com o embrião em crescimento. A criança desenvolve a sua própria necessidade de sangue, das substâncias dos  alimentos  que passam pela mãe, através da placenta. Em face desta separação do sistema sangüíneo, as crianças podem ter tipos de sangues diferentes da sua própria mãe.
            Tipos de sangue se referem a certas propriedades químicas do sangue. Se diferentes tipos de sangue  são misturados, as células do sangue irão algumas vezes se acumular, tornando-se, desse modo, compatíveis.
            Não faz sentido, por estas razões, descrever a linhagem  racial de uma pessoa pelo tipo do seu sangue. Dizer, por exemplo, que alguém  tem um quarto de “ sangue índio” ou  “sangue negro” correndo nas suas veias não tem nenhum significado científico.

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QUAIS SÃO OS EFEITOS DO CRUZAMENTO RACIAL ?
            O cruzamento de raças ou híbridação  é um dos processos mais fundamentais da  evolução. A crença de que a progênie  do casamento inter-racial  possa ser degenerada e, portanto, perpetuar  uma deterioração  do estoque da “boa” linhagem racial  não tem nenhuma base fatual. Os efeitos das misturas das raças dependem inteiramente  da herança das características físicas dos indivíduos que  participaram desta mesclagem. Um grande  número de antropólogos  estudiosos em misturas de raças  revelaram que não encontraram nenhuma evidência  que a mistura de raças possa produzir resultados ruins. Em muitos casos, o resultado  dos casamentos inter-raciais  reflete a qualidade superior da linhagem  parental. De um modo geral, este aumento de “robustez” é uma característica bem conhecida do híbrido.
            Os Geneticistas  tem utilizado uma  compreensão científica  deste efeito para produzir uma  linhagem de graõs, frutos e animais domésticos.
            Não é com freqüência que haja desajustes sociais no resultado híbrido humano e  sofrimento de problemas de ordem psicológica.

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A INTELIGÊNCIA TEM HAVER COM O TAMANHO DO CÉREBRO ?
            Várias investigações mostraram que a  média da capacidade craniana do Negro Americano tem 1400  centímetros cúbicos, enquanto que a do homem branco é de 1450. Esta diminuta diferença tem sido usada para “provar” a superioridade de uma raça sobre a outra, porém  chegou-se a conclusão  que ela é incorreta.
            Em primeiro lugar, médias são notoriamente enganosas, pois não dão nenhuma indicação da extensão do tamanho do cérebro. Existem grandes diferenças  no tamanho do cérebro entre as pessoas da mesma raça do que  aquelas entre raças diferentes. Os milhares de Negros que tem as cabeças mais largas do que a média dos homens brancos ficariam de fora  na contagem das médias.  Em segundo lugar, ninguém jamais foi capaz de demonstrar que o tamanho do cérebro do homem tem haver alguma coisa com  a inteligência. Os Kaffirs  e Amaxosa da África, Esquimós, Japoneses e Polinésios todos tem  a média da capacidade craniana mais larga do que a média do homem branco. Ainda assim, ninguém jamais concluiu que estes grupos são “superiores” aos homens brancos na inteligência.
            A forma da cabeça é do mesmo modo irrelevante em relação à inteligência ou à capacidade mental.  Outra crença também muito difundida, e sem qualquer base fatual,  é a de que pessoas com cabeças cumpridas  são mais inteligentes do que aquelas de cabeça  redonda.

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SE TODAS RAÇAS SÃO IGUAIS...
            O fato de que alguns grupos raciais não terem tido um certo grau de desenvolvimento cultural não é sinal de que eles não são capazes. Isto significa, meramente, que as condições essenciais para o desenvolvimento entre eles talvez não tenha sido ainda prevalecidas.  As duas condições essenciais para o progresso cultural são:
             1. Densidade de população relativamente alta, e
             2. Oportunidade de contato com outras culturas.
(Apesar destas condições serem  pré-requesitos  para o progresso,  elas não originam necessari- amente esta condição nem as garantem. Outros fatores como religião e estrutura política  são determinantes importantes, uma vez que as condições de pré-requesito estejam prevalecendo)
  
A primeira condição -  alta densidade de população - é essencial para a divisão do trabalho, sem a qual  invenção e produção intensiva  são impossíveis. Alguns grupos raciais não viveram em uma área geográfica com bastantes fontes de recursos naturais para sustentar um grande número de pessoas.  De relevância particular, são as condições climáticas  e a qualidade da terra. Somente onde houver  solos cultiváveis ou de grande   fertilidade, capazes de uma produtividade permanente,  pode ocorrer a evolução do processo cultural sem limitações. Doenças endêmicas, como uma especial sobrecarga  sobre o homem do trópico e do sub-trópico, provocaram grandes malogros na evolução das  civilizações. Qualquer  raça que habite em área onde os solos são inférteis  e de condições climáticas extremas terão limitações no seu progresso cultural.
            A segunda condição - contato com outras culturas - provê a oportunidade para uma troca recíproca, a qual mantém um nível de estímulo e a resposta necessária  para o progresso.
            Desse modo, o  atual nível de desenvolvimento dos povos conhecidos não pode, de maneira justa,  ser  comparado com aqueles outros grupos, sem considerar  as oportunidades do passado cultural e às condições do meio ambiente  de ambos os grupos. Todas as raças tem uma mesma capacidade  para o desenvolvimento cultural, desde que as oportunidades para o seu desenvolvimento sejam providas.
            Esta relação ajuda a lembrar que, no tempo de César, os anglo-saxãos, ancestrais dos atuais homens brancos Americanos, foram considerados bárbaros e incapazes de serem civilizados. Mil e setecentos anos mais tarde, a Inglaterra emergiu  como um dos maiores centros culturais do mundo. Os Gregos, numa época, foram considerados inferiores pelos Egípcios. Naquele tempo eles produziram uma era dourada,  que beneficiou o mundo todo. Do mesmo modo, quando toda discriminação contra o Índio e o Negro Americano for removida e suas antigas  potencialidades  liberadas, a história poderá registrar uma Renascença  no Mundo Ocidental.

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COMO PODE SER  ERRADICADO O PRECONCEITO RACIAL ?
            Apesar  de não haver uma resposta clara à esta questão, os cientistas sociais concordam que existem três  maneiras mais efetivas para erradicar o preconceito.
            1. Disseminação  de informações científicas sobre raça, de modo que as bases
de julgamento errôneo sejam removidas.

            2 Suprir de oportunidades contínuas  pessoas de raças diferentes para    associar-se de situações favoráveis. Estudos desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial demonstraram que experiências positivas  com membros de outras  raças  estão entre os meios mais poderosos para remover este tipo de  preconceito.
            3. Remoção  de condições sociais e econômicas que criam dificuldades e frustrações. Investigações de grande profundidade demonstraram que  pessoas continuamente frustradas  são mais aptas  de desenvolver preconceito, porque elas tem uma maior necessidade de um bode expiatório contra aqueles de sentimentos  reprimidos  de hostilidade que possam ser expressados.
            Cada indivíduo que desejar tomar parte na grande tarefa de remover o preconceito racial da sociedade pode faze-lo, tornando-se bem informado sobre as descobertas da ciência a cerca da raça, participando continuamente em atividades inter-raciais , ajudando a melhorar aquelas condições sociais gerais que trazem frustrações e dificuldades a muitos grupos de pessoas, e encorajando outros a juntar-se a ele nestes louváveis empreendimentos.
            Há, ainda, outro fator de pré-requesito  para o sucesso de qualquer programa destinado a remover o preconceito - uma fonte de motivações para causar a ação corretora, apesar da  resistência que a mudança provoca. É extremamente difícil empreender ações necessárias que irão modificar e desenvolver tanto o próprio indivíduo como a sociedade.   A enorme resistência do preconceito humano parece impossível de ser superado. Infelizmente, o mero conhecimento sobre discriminação e injustiça racial não irá necessariamente inspirar alguém a fazer alguma coisa a respeito.
            As convicções intelectuais devem ter uma confirmação emocional, antes  que resultem em ações persistentes. A humanidade deve possuir um desejo de superar  o resíduo de superstições e das noções infundadas sobre pessoas e coisas, às quais muitos estão propensos a aceitar como uma simples verdade, porque elas tem  sido muitas vezes repetidas  pelos parentes,  companheiros, e amigos íntimos.
            Desde tempos imemoráveis, a religião tem sido a fonte desta motivação em direção ao bom  trabalho e conduta  que é necessário para a eliminação do preconceito racial do grupo. Na presente era, a religião deve novamente ajudar  todos os empreendimentos dedicados à solução d os problemas desta mais desafiadora área do crescimento humano.
            Hoje, milhares de comunidades Bahá’ís racialmente unificadas através do mundo  demonstram o grande poder da Fé Bahá’í em provê esta motivação e a confirmação essencial. As leis da Fé, suas escrituras, orações e meditações estão todas centradas em volta do princípio da Unidade da Humanidade. A crença  nestes ensinamentos básicos de Bahá’ú’lláh, compromete  a Comunidade Bahá’í Mundial na erradicação  progressiva de todas as formas de preconceito.
            Através de uma ampla difusão  do conhecimento destes fatos, provido pela ciência e pelo  revigor  do espírito  desta nova religião, a unidade racial pode ser alcançada.

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  http://www.bahai.org.br/racial/Raca.htm

AUTORES
Glenford Mitchell
Daniel C. Jordan

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